No momento, você está visualizando Marketing de Posicionamento

Marketing de Posicionamento

Os consumidores se mostram cada vez mais conscientes de seus direitos e exigentes em relação às empresas e políticos a quem cedem sua confiança. Por isso, mesmo que não estejam diretamente ligadas à disputa eleitoral, as marcas precisam ser conscientes de que, neste período, é preciso cuidado para abordar determinadas ideias ou causas, principalmente nas redes sociais.

Uma marca bem posicionada se diferencia das demais por ser reconhecível, autêntica e ter valor agregado. Não é sobre ser politicamente correto, mas o quanto ela é conhecida pelos consumidores e o quanto eles sabem sobre ela. O posicionamento precisa estar alinhado com os valores da empresa, além de uma comunicação que crie conexões com os público-alvo, pois não adianta querer atender todo mundo.

Podemos pegar o exemplo da marca Natura, que tem um posicionamento bem definido às causas ambientais. Já a Apple se posiciona como uma marca que oferece elegância, luxo e exclusividade.

Eleições

Entrando no mundo das eleições, é um período sensível para o posicionamento das marcas, pois o marketing impulsiona os negócios da cadeia de publicidade e comunicação

Toda a movimentação pela busca de votos dos eleitores gera um aumento na demanda por agências de marketing e propaganda, desenvolvedores de websites e designers gráficos, gestores de redes sociais, publicitários, produtores de eventos, redatores, operadores e outros profissionais. Desde o ano passado os valores divulgados pela a contratação de publicitários para as campanhas políticas já passa de milhões para cada candidato.

Uma baixa confiança no governo e maior atenção às questões sociais, tornam os eleitores mais críticos em relação ao seu dinheiro, incluindo hábitos de compras. Principalmente nessa fase pós-pandemia.

As marcas no cenário político

Com o cenário político desafiador, os consumidores também querem saber como as marcas se posicionam em relação, por exemplo, a assuntos como o meio ambiente, ao movimento LGBTQIA+. Podemos pegar o exemplo a marca Victoria’s Secret que em 2018, o então diretor de marketing da marca, Ed Razek, sugeriu em uma entrevista à revista Vogue que modelos transexuais não deveriam fazer parte do evento.

A declaração gerou uma ampla reação negativa, e o executivo foi obrigado a pedir desculpas e deixou a empresa. A imagem da marca nunca mais foi a mesma perante à estas e outras polêmicas. Uma fala assim pode arruinar anos de sucesso.

No Brasil, atualmente podemos pegar o exemplo das celebridades que tomam partido e estão manifestando seu voto para a eleição de 2022, como Ivete Sangalo e Anitta. Anitta foi criticada nas eleições anteriores justamente por não tomar partido. E a imagem destas celebridades que são embaixadoras de várias marcas, afetam as próprias, pois podem perder patrocínios e as marcas não quererem mais sua imagem associada à ela, assim como seus clientes.

Citando novamente a Natura, para ela não faria sentido de trabalhar com um embaixador que não se importa com as causas ambientais, por exemplo.

O posicionamento é como sua marca quer ser vista pelo cliente

Atualmente, o mundo está com cidadãos mais politizados e os consumidores estão mais conectados, isso faz com que as pessoas não escolham mais os produtos e serviços e sim o posicionamento das marcas com quem compram e se relacionam.

Num mundo hiper conectado onde todos têm opinião sobre tudo, é um desafio para as marcas encontrar um ponto para se posicionar e conectar seus valores.

É importante as marcas terem seu posicionamento e valores bem definidos, não só em época de eleições ou em datas como ‘mês do orgulho’. Com um posicionamento bem feito e verdadeiro, que transmita a identidade de seu negócio torna o trabalho mais fácil e melhora a percepção dos seus clientes e funcionários. Algo que vai ajudar no cenário de competitividade e dar visibilidade à sua marca.

Deixe um comentário